Observador atento, com o privilégio de ter vivido as diferentes realidades da Itália e do Brasil, Franco Patrignani tem verdadeira paixão pelas questões sociais. Em seu livro “Democracia necessária”, ele faz uma análise cuidadosa e apresenta propostas para que mudanças se processem dentro do campo da política, esta entendida aqui no seu sentido mais prolífico, verdadeiramente útil.
Fabio Porta, no prefácio, antecipa que se trata de um ensaio atualíssimo, muito mais do que um simples ‘manual’ de boa política; um apelo aos ‘livres e fortes’ deste século, a todos aqueles que não se resignam à banalização da política ou – pior – à sua simplificação polarizada e desprovida de altos conteúdos. No centro da reflexão deste livro está o conceito de ‘mudança’, que se desenvolve a partir dos seus atores principais e das ferramentas necessárias para a sua implementação; uma mudança ‘necessária’, um imperativo categórico que nenhum de nós deveria recusar.
Franco Patrignani (Ancona 1950) é sindicalista.
Aos 22 anos assumiu cargos de responsabilidade na FLM (Federação Nacional dos Metalúrgicos) e sucessivamente na FLC (Federação dos Trabalhadores da Construção) provincial e nacional da Itália.
Ocupou cargos de liderança na CISL (Confederazione Italiana Sindacati dei Lavoratori) a nível local, provincial e regional.
No período 1985/1995 (Roma) foi dirigente do ISCOS-CISL (Instituto Sindical de Cooperação para o Desenvolvimento) atividade que o colocou em contato com os sindicatos da África, América Latina e Ásia.
É formado em Sociologia com uma tese sobre o papel dos movimentos sociais nos processos de transição para a democracia.
Atuou como coordenador nacional do INAS Brasil (Instituto de Assistência Social) da CISL até recentemente, quando se aposentou e passou a se dedicar a sua paixão habitual: a política feita pelas organizações de base.
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