Vinícius Figueiredo

Vinícius Figueiredo

Vinícius Figueiredo nasceu em 1996 em Cariacica – ES, e cresceu com sua família na cidade de Viana. Gosta de ler e escrever desde a infância, mas sua primeira dedicação à carreira de artista foi como músico, tendo estudado piano por dois anos e meio na Faculdade de Música do Espírito Santo.  Apenas quando optou por outra graduação passou a encarar a literatura como algo além de um hobby. Dentre os tipos de narrativa, tem interesse, principalmente, na escrita de contos e minicontos.

Títulos

Sur Realidades SUR REALIDADES

O título SUR REALIDADES traz um jogo de palavras que brinca com o francês sur (sobre) e uma certa ambiguidade do gênero, que normalmente fala de um futuro distante mas joga luz sobre o presente. Ou seja, parece “criar” outras realidades mas tem como pontos de partida e de chegada a realidade de quem escreve.

Em O homem de outro século, vemos a história de um observador curioso sobre o comportamento do homem ao longo do tempo. Por meio da inserção de diversas referências que vão se acumulando na narrativa, instigantes metáforas compõem um quadro que expõe de forma provocadora as ambiguidades que fazem parte da civilização humana.

O caminhante, por sua vez, aborda grandes dilemas que perseguem o ser humano desde sempre, como, por exemplo, a imortalidade, algo que pode ser uma benção ou uma maldição. Junto dela, apresenta-se o impacto social da tecnologia e as questões éticas a ela relacionadas.

Os três curtos contos Per aspera ad astra, Já vimos isto (?) e A invasão resumem-se a três interrogações cujo intuito é mesmo provocar no leitor certa perplexidade. A pergunta principal em cada um deles não tem resposta pronta e é, digamos, ironicamente lançada no ar. Curiosamente, o primeiro deles dialoga com o último conto do livro, embora os autores de cada um nem se conhecessem quando escreveram.

Em después de la luz, o ambiente é incerto, onde se torna possível avaliar de modo mais ou menos distante a fugacidade da existência humana e o sentido da própria história. A narrativa se constrói gradativamente, revelando-se sempre inusitada até chegar a um clímax inquietante.

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