Fabricio Riva

Fabricio Riva

Fabricio Riva nasceu em Vitória-ES e é graduado em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo. Professor, especialista em Direito e servidor público federal, foi na escrita que ele encontrou uma maneira de transformar sonhos em realidade. Desde criança fascinado por música, livros, fantasia e astronomia, ele toca, canta, lê e escreve. Outras de suas paixões são jogos de tabuleiro e hambúrgeres. Na escrita, gosta de ficção científica, tendo publicado o conto O caminhante na coletânea SUR REALIDADES.

Títulos

Sur Realidades SUR REALIDADES

O título SUR REALIDADES traz um jogo de palavras que brinca com o francês sur (sobre) e uma certa ambiguidade do gênero, que normalmente fala de um futuro distante mas joga luz sobre o presente. Ou seja, parece “criar” outras realidades mas tem como pontos de partida e de chegada a realidade de quem escreve.

Em O homem de outro século, vemos a história de um observador curioso sobre o comportamento do homem ao longo do tempo. Por meio da inserção de diversas referências que vão se acumulando na narrativa, instigantes metáforas compõem um quadro que expõe de forma provocadora as ambiguidades que fazem parte da civilização humana.

O caminhante, por sua vez, aborda grandes dilemas que perseguem o ser humano desde sempre, como, por exemplo, a imortalidade, algo que pode ser uma benção ou uma maldição. Junto dela, apresenta-se o impacto social da tecnologia e as questões éticas a ela relacionadas.

Os três curtos contos Per aspera ad astra, Já vimos isto (?) e A invasão resumem-se a três interrogações cujo intuito é mesmo provocar no leitor certa perplexidade. A pergunta principal em cada um deles não tem resposta pronta e é, digamos, ironicamente lançada no ar. Curiosamente, o primeiro deles dialoga com o último conto do livro, embora os autores de cada um nem se conhecessem quando escreveram.

Em después de la luz, o ambiente é incerto, onde se torna possível avaliar de modo mais ou menos distante a fugacidade da existência humana e o sentido da própria história. A narrativa se constrói gradativamente, revelando-se sempre inusitada até chegar a um clímax inquietante.

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